27/08/2012

VII

 luz laranja
 entra na janela
 sábado de tarde cai.

19/07/2012

dois

e vamos passar uma sexta com tragos, navalhas, risadas da desgraça e algum sentido para essa vida.

18/07/2012

um

 no deserto das flores mortas, caio no abismo gelado de suas mãos.

02/06/2012

canto

hoje eu aceitaria seu cigarro
e ficaria vendo a vista
a vista
vista
e sentir sua respiração ao meu lado.

17/05/2012

não há nada a ser feito. estou longe, mais exatamente do outro lado do rio. uma grande questão geográfica e de acontecimentos que mudam a cada segundo em nossas vidas, não há rigorosamente o que fazer, apenas cavar e cavar. vou sumir como uma formiga fugindo de um grande pé que está lutando para ficar só mais um pouco viva antes de ser esmagada, vou beber toda aquela garrafa vagabunda, porque hoje pede algo bem baixo nível, como essa faca que me empurra de um jeito tão frio em meu peito. vou mergulhar fundo em meu silêncio e tentar ─ quem sabe ─ achar uma brecha de luz no meio dessa região abissal que me encontro. não é ironia, nunca foi.

16/05/2012

poema de um choro entorpecido de amor. ( ou dor de facada no meio do peito)

rio de janeiro, 03:06 da manhã


o choro estancado me dói
confundo fumaças de outono com as do cigarro
que não fumo há dois anos
você me tocou pela última vez ali
bem certeiro, no meu coração
ele está gelado.
estou te fumando e soltando a fumaça minhas mãos
estou te gritando como nunca fiz
estou com suas últimas palavras nuas e cruas
e meu sangue não para de escorrer na parede
é amor, mais que fatal
te perdoo, tanto que me calo.
o gosto amargo de bebida mal amada continua
é de foder
sua dor que me consome
seu silêncio que me come
sua frieza que me curra.
não é fatalidade
estava escrito em algum lugar
com meu sangue quente
de quem te amou um dia
mesmo do outro lado do rio.


e agora eu só quero dormir em paz.

14/05/2012

porres de um discurso amoroso.

 você acha que isso acabou? nada, nós sempre vamos encher a caveira, ter uma grande ressaca no dia seguinte e sim, vamos sofrer de amor, mesmo aquele que não chega a chorar como as grandes personagens de novela mexicana , mas vamos sofrer. sabe por quê, caríssima pessoa? porque demoramos a aprender a aprender a vida com os porres e desamores.

11/05/2012

 não uso guarda-chuva por mera falta de coordenação, mas no fundo não vejo o porque me abrigar num lugar seguro, já que meus caminhos são feitos de forma errada. vivo na corda bamba, dançando cinicamente com a sorte, com o perigo e sorrindo para a bala perdida de amor. não uso guarda-chuva e quero ter contato com cada pingo de lágrima, porque sou humano, sou avesso, sou errante, sou principalmente aquele ser no meio de uma metrópole que não sabe da minha existência.

-sexta-


antecede alegrias e alguma pitada de sofrimento.

10/05/2012

eu não sou poeta, sou outra coisa.

-quinta-

é dia de feira. os pássaros fazem as mesmas cantorias quando chego em casa no final de semana e eu fico rindo porque é tudo muito irônico.

09/05/2012

noite de outono

apalpo
seus seios
enquanto dança
tentando escapar de meus ponteiros
que marcam os segundos de nosso jazz.
você quer ser mais quente que meu chá
enquanto passo minha barba no meio 
de suas pernas 
quero ouvir me dizendo
-eu não sou sua
te desafio.

-quarta-

mesmo com dores, eu fiz a gentileza de retribuir o sorriso que o sol me deu. hoje é dia de bolo e guaraná e muito doce para quem é responsável por tudo isso.

08/05/2012

-terça-

cai mansa a chuva que me acorda de sonhos. acendo a luz e a realidade volta, seu silêncio cria tempos como esse.

07/05/2012

por trás da porta gelada estão minhas palavras jogadas em algum canto.

- segunda -

 com gosto de conhaque de alcatrão e cheiro de cigarro infestando meu quarto, saúdo ao abrir a janela e dou sorriso irônico para a ressaca do final de semana. é segunda e não dia de feira.

29/04/2012

agora é segunda
temos outra história.
você me mostra sua dança
entorpecido, te olho com fome
a volúpia de seu corpo desenha uma sombra
estou deitado te avistando
como um descobridor dos sete mares.
tiro sua roupa com os dentes
falo o palavrão que mais gosta no seu ouvido
aperto sua cintura querendo te domar
e eu domo
te tomo
te pego
te estrago.
você sorri 
sacana, querendo mais gosto meu
te tiro a respiração
te faço suar em bicas
te molho sem dó.
você é meu mar
mergulho como nenhum outro fez
porque sou eu
fazendo acordar todos os demônios
e no final
quem pede a conta é você.

27/04/2012

o expresso da meia-noite


soco na mesa:

o relógio marca meia noite e trinta ( e um).
o silêncio da madrugada se confunde com o passar de um carro vadio
no asfalto molhado pela chuva que não percebi.
o mundo lá fora parece não existir
eu não existo.
tem uma pedra no meu caminho
uma pedra no meu rim
tem uma pedra no meu uísque
uma pedra no coração

tem.
e um aperto tão apertado que não está cabendo no lado esquerdo do peito
uma saudade sem tocar em dó maior.
o relógio marca meia noite e trinta ( e sete).
uma gata olha pela janela a madrugada
essa bichana roubou o meu lugar
perdi toda bossa.


um expresso da meia-noite no café mais próximo, por favor.

26/04/2012

o goleiro

fiz golpe de vista
não adiantou
a bola beijou a trave
onde a coruja cansou de dormir.
hoje estou aqui, solitário
onde não nasce uma mísera grama
não tem local mais propício para um goleiro.
bombas são mandadas em direção ao meu peito sofrido
testam minha atenção a todo instante
espalmo, jogo para escanteio.
o ataque está a toda
pênalti!
é inevitável essa vida de furadas
tive de fazer
a marca da cal fatal
aponta com grande crueldade
pura maldade comigo
mereço ser punido
principalmente se for uma paradinha humilhante
ou cobrar no canto, sem oportunidade da minha cara sair na foto


eu mereço
estou só
é gol.
recomeça
o time todo no ataque
aguardo, quem sabe
a oportunidade de fazer história
enquanto isso
ajoelho onde não tem grama
escrevendo seu nome, meu amor.


(escrito no dia 26 de abril de 2012, dia do goleiro.)

21/04/2012

manhã de sábado

 acordo/ faço a cama/ apronto café/ como pizza de ontem/ leio o jornal/ lavo louça/ boto comida das gatas/ leio blogs/ escuto jorge ben & gil...

20/04/2012

VI

cama amarrotada
poemas mordidos
costas arranhadas sem dó.

18/04/2012

vou
será primeira a mirar
mergulhando em minha sopa de palavras
você junta como bem desejar
entre meus dedos está a colher
para dar na boca minha insanidade e minha vontade
te deixar ajoelhada em minha frente
enquanto sinto sua língua sedenta por mais
até dizer chega
até virar sono profundo.

17/04/2012

momentos de encontros num dia de semana amoroso.

seus olhos brilham
é a luz que falta para minha noite
aqui é tudo tão perdido.
meu amor é como um barco de papel
que navega, desbravando mares
e a qualquer momento pode ser engolido por uma onda
ou não.
você sorri como quem me ama há cinco horas
na verdade tem anos
ou mais, se acreditar em outra vida
acredita?
prefiro andar e quem sabe tropeçar numa pedra
assim cair em seus braços
abertos, como o cristo redentor que avistamos tão longe em botafogo
o nosso rio não é mais de janeiro
estamos no outono
e você quer meu melhor calor, quando se sentir sozinha nesse mundão
eu sei
e você diz com aquele sorriso mais bonito que é só meu
"por quê você é  assim?"
entre meus braços, sou eu te olhando para ter aquele momento para sempre
faz tanto tempo, não?
eu sei, é tanto que sou assim.

16/04/2012

amor sem dó

meu desacato é deixar você nua
completamente crua
gozar em altas notas
sem dó.
sua calcinha está no chão
eu samba-canção
corpos embaralhados numa cama esporrada
na cara
na boca
nos seios branquelos e sardentos.
é sexo noir, pina colada
risos cínicos de amor vagabundo
eu gosto
você gosta
nós gozamos.

15/04/2012

V

cama desfeita
corpo amarrotado
e um domingo esfarrapado.

12/04/2012



rasgo sua roupa
com os dentes que quebram taças
de cristal.
você 
sua cor de pérola 
se mistura com minha pele quente
sou indecente e sacana
nos meus risos que adora afagar
lindos sonhos, não?
minha barba rasga seus seios que deram colo para a dor
eu não sou piedoso, nunca serei
estamos nos trópicos
todo suor é muito
e seu quadril é só meu.
pego sua mão
acaricio até segurar firme 
e digo na mais cara de pau:
quer fugir comigo?
vamos viver em pecado?

14/03/2012

preciso de escuridão e tremores.


parece que as portas estão se fechando, o mar virando sertão e o asfalto se tornando uma grande terra batida. parece que todas as minhas direções estão se fechando, me forçando a andar em vão, com um vinho na mão,esperando alguma coisa boa, um bom "olá" inesperado. 


assim caminha a humanidade, a minha humanidade.

08/03/2012

a volta ao mundo em 69 sonhos ( ou cus)

bem...temos primeiro uma introdução para a música ser tocada. também podemos considerar que isso tudo é uma reza antes do mundo girar, afinal temos 69 sonhos, como um círculo vicioso. john coltrane começa nas primeiras notas, a bateria desperta, pronto, começou aquilo que chamo de inspiração ou apenas piração para começar a escrever desvairadamente. e se eu quiser abolir a pontuação, que mal tem? se eu quiser botar essa bela imagem de man ray. é ou não algo bom de se apreciar, enquanto damos a volta ao cu do mundo?


 esta é pode também ser a sua cara de quem não está entendendo lhufas e necas de pitiribiriba do que está acontecendo.    



07/03/2012

sempre dependemos de nossas armas: seja uma palavra, uns arranhões ou uma lata de sardinha.

01/03/2012

e na bacia das almas não tem água.

a cidade é grande, as pessoas vão e vem. um dia talvez eu ache o meu número de sapato. porque é muito ruim calçar números que não sejam os meus para andar nas ruas do grande centro ou simplesmente pisar nos pés de quem baila comigo. 

29/02/2012

as horas passam, bem devagar. parece uma pequena morte, eu caindo aos poucos nesse abismo chamado vida. e as horas passam, passando como se não houvesse um passado decente, como se fosse um corte profundo, cada vez mais ardente, feita por essa faca afiada chamada tempo. 


e o que acontece no futuro? nada.

26/02/2012

22/02/2012


 era uma constante essa ideia da minha casa é o lugar mais seguro do mundo, que minha cama se apegou ao meu cheiro e os cantos do meu quarto serem os melhores para ficar encolhido, enquanto lá fora tudo é um carnaval que não, não é meu.

14/02/2012

ah, e sabe o que acontece? cansei só de poemas, vou de prosas, registros e alguma coisa que possa ser considerada literatura, estamos entendidos?

registro

tragos e estragos. toda vez que perambulo pelas ruas do centro da cidade, dessa metrópole nada polida, o final é o mesmo. o local também, nada muda, nada. Acontece que parei de brincar disso e de repetir finais, não quero ver vultos, muito menos tirar fotos de um casal que não lembro qual rumo tomou. o que apenas sei nesse exato momento é que largo essa vida para ter um porto.


aliás, onde está esse porto?

13/02/2012

violino toca triste
sua despedida de rodoviária.
todo adeus é carregado pela dor

dentro de cinco minutos é partida.

as pétalas estão jogadas
uma caixinha de música toca
a sinfonia da saudade sofrida.

mande um postal, lembre de mim quando bater 04:09 da manhã

assim caminha a humanidade
nos  passos largos da dor silenciosa.

03/02/2012

Nas luzes amareladas de São Paulo



cai a madrugada assoviada em são paulo
a velha luz amarela ilumina o centro
lá é meu lugar em pensamento e corpo
quero me perder em você, dentro de sua estação
o seu abismo que me cala extasiado
são paulo não são
vem me pegar logo
mariana, madalena, matilde, me agarrem em suas vilas
depois passeio na paulista que abraça formigas de várias espécies
e terminar embriagado nos neons da augusta
preciso das luzes amareladas da sé e república
me perder em sebos, esquinas e hotéis antigos
chegar feliz e assustado nas escadarias do municipal
assistir de camarote, encantado
a correria das moças branquelas de sutiã preto
cidade que alarda e me faz vivo
vem logo
senão vou até você.

26/01/2012

trago em jazz.

trago em jazz
sem dó
os beijos mordidos ditam seus passos
sua dança vem embriagada
você se esparrama na cama
como quem peca esperando punição.


nosso inferno é céu


duas e trinta e quatro da manhã
sou o rei de seu castelo empoeirado
pelas lembranças amargas de gaveta
é passado, bem passado.


façamos à mão livre
a correspondência completa de nossos corpos


sem arrependimento.


arranhe minhas costas
que te faço faca amolada
um, dois, três
jazz em blues


nós dois somos
jazz em blues.

24/01/2012

Houve uma vez um carnaval

Era sexa. A Cinelândia abrigando milhares de pessoas,  era sexta-feira  que antecedia o carnaval. Estava pela Lapa, bebeu algumas cervejas, viu o movimento, tudo sozinho, porque assim que ele gostava de fazer. Passou por diversas pessoas, brindou, reparou em algumas moças, mas a volta para casa se fazia necessário. Era Praça XV, era ponto final. Os ônibus  sumiram com os confetes jogados pelos foliões sedententos.


Avistou uma moça, pelo lindo e jovial rosto parecia se encontrar na casa dos seus vinte e bem poucos anos, estava com um amigo, que logo se foi, no fundo percebeu que o rapaz recém-chegado naquele terminal finalmente a encontrou. O silêncio e alguns olhares rápidos aguçavam um início de algo, afinal eram os únicos naquele lugar, puxaram o assunto mais óbvio, por iniciativa dele: "Está muito tempo esperando aqui?", pronto, era início. O sorriso dela era doce e seus cabelos  pareciam um bom ninho para os dedos deitarem em afagos.


Conversaram por horas, por obra do carnaval ou destino, aquele ônibus tardava a chegar, naquele ponto falavam do trivial, passando por Nietzsche, o cinema, a música até num determinado momento, não por falta de assunto, mas pela aproximação das palavras, gestos, olhares, ficaram perto demais um do outro, tudo da forma mais natural.


Esqueceram qualquer regra de convivência ou etiqueta, se beijaram como se não houvesse quarta-feira de cinzas. Houve encontro marcado nos dias oficiais do carnaval, aqueles dois resolveram seguir o bloco, entre cervejas em Copacabana, retratos, beijos com gosto de uma liberdade jamais achada e os corpos cansados de tanto se achar num velho colchão que aqueles dois eram genuinamente dois.


O carnaval passou, alguns encontros mais aconteceram, assim como os desencontros e como todo caranaval que no fundo não tem fim para alguns, houve o reencontro da forma mais natural e inesquecível, após anos, acontecimentos, outros carnavais sem graça alguma, porres e desamores. Afinal, como esquecer do melhor carnaval de sua vida? De seu melhor amor de carnaval?


Era reencontro. Ele nervoso por um dia importante, ela pegando sua mão como disesse "estou aqui.", estavam maduros, como todo bom reencontro tem de ser. E entre cervejas na Lapa, surge um escrito de guardanapo de bar, escreveu como se não houvesse quarta-feira de cinzas, afinal aquele carnaval jamais acabou para aqueles dois.

17/01/2012

brincadeira fora de época

seu olhar sacana
arranha céus
me embriagando 
em doses certeiras
seu cabelo cobre minha cicatriz do peito 
minhas mãos tentam controlar suas curvas
você não me deixa frear
quero morrer jogado em seu abismo
ter a certeza que um dia foi minha
mesmo numa noite quente no carnaval fora de época.

16/01/2012

III

na fotografia
que guardo escondida
seu olhar de ressaca me desfoca.

13/01/2012

nota

 Amigos, o conteúdo é o mesmo, só mudou o nome e endereço.

 Bem vindos aos meus tragos e estragos.

12/01/2012

trago a pessoa amada em três dias.



a noite chuta corações moles
o céu está nublado
noir
lobos solitários procuram presas
perdidas em becos
o sax toca alto
luzes vermelhas chamam
os amantes de plantão
brotam 
é free jazz
tragos mal amados
devolvem corpos em três dias.

09/01/2012

prólogo

 tem vinho. o relógio marca zero e vinte e um. aqui os ecos surgem, palavras voadas sem pegar no ar, não há porque fazer isso, pelo menos agora. suas costas brancas e nuas contrasta com o preto daquele retrato que te rasgo com o olhar. tem vinho. o relógio marca zero e vinte e três e você continua sentada na cama olhando para duas janelas vazias.

e cá estou, nessa vida de gato bandido.

03/01/2012

21/12

luzes da cidade
tudo acontece lá embaixo
avisto casais se esfregando como animais esfomeados
quebra mar de tempo jogado
porque eu tenho 1001 motivos para jogar tudo para o alto
e sambar torto em cima de tudo
é papo de poucos caracteres.
volto para meu ponto
"mais uma, minha amiga."
não peço água de coco em quiosque
do meu forte vejo tudo
imagino seres se encontrando com paixão
outros se matando por amor
e milhares trepando sob a luz da lua ou vermelha.
o calor no rio me faz afogar na cerveja
espero o amanhecer aparecer, é ipanema
chega o momento
entre cantarolar torto e "my funny valentine" sendo tocado
tomo o sol em retrato
guardo no celular
para um dia saber
que tive meu último dia de primavera
virou luz, verão.



(rio de janeiro, 21 de dezembro de 2011)

01/01/2012

primeiro poema de primeiro de janeiro do novo ano.


o quarto de tempo
marca novo ano
meus pés tocam nas latas vazias
um silencioso primeiro de janeiro
é ano novo
o passado foi bem passado, obrigado por lembrar.
o barulho da chuva caindo no asfalto se mistura com os fogos
ainda tem gente que não entrou no novo ano.
escrevo em silêncio, achando silêncio
vozes vindo de longe, gritos de crianças histéricas e as vezes algum silêncio
“silêncio, no hay banda”
muito menos uma música para acompanhar, silêncio.

não arrumei a cama, está intacta
com as marcas de um corpo pesado de exageros
era fim de ano, agora começo e tudo é algum recomeço
o relógio vai marcando
tic-tac...
olho para os livros, não vejo referências
lembro de Manoel em um filme, ele disse:
“a razão é a última coisa que deveria entrar na poesia”
e o que entra aqui?
pobre engano.
“sua chamada está sendo encaminhada para a caixa de mensagem e estará sujeita a cobrança após o sinal.”
ponto. é ano novo.