26/01/2012

trago em jazz.

trago em jazz
sem dó
os beijos mordidos ditam seus passos
sua dança vem embriagada
você se esparrama na cama
como quem peca esperando punição.


nosso inferno é céu


duas e trinta e quatro da manhã
sou o rei de seu castelo empoeirado
pelas lembranças amargas de gaveta
é passado, bem passado.


façamos à mão livre
a correspondência completa de nossos corpos


sem arrependimento.


arranhe minhas costas
que te faço faca amolada
um, dois, três
jazz em blues


nós dois somos
jazz em blues.

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