trago em jazz
sem dó
os beijos mordidos ditam seus passos
sua dança vem embriagada
você se esparrama na cama
como quem peca esperando punição.
nosso inferno é céu
duas e trinta e quatro da manhã
sou o rei de seu castelo empoeirado
pelas lembranças amargas de gaveta
é passado, bem passado.
façamos à mão livre
a correspondência completa de nossos corpos
sem arrependimento.
arranhe minhas costas
que te faço faca amolada
um, dois, três
jazz em blues
nós dois somos
jazz em blues.
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