11/05/2012

 não uso guarda-chuva por mera falta de coordenação, mas no fundo não vejo o porque me abrigar num lugar seguro, já que meus caminhos são feitos de forma errada. vivo na corda bamba, dançando cinicamente com a sorte, com o perigo e sorrindo para a bala perdida de amor. não uso guarda-chuva e quero ter contato com cada pingo de lágrima, porque sou humano, sou avesso, sou errante, sou principalmente aquele ser no meio de uma metrópole que não sabe da minha existência.

4 comentários:

  1. 'sorrindo para a bala perdida do amor'

    ah, que saudade de lê-lo

    ResponderExcluir
  2. Tua escrita é daquelas que mais se sente do que se entende. É bela, meu caro.

    ResponderExcluir
  3. amei! estava sentindo falta de visitar seus escritos... voltei

    ResponderExcluir