28/11/2011

valsas canhotas no cabaret de brassaÏ.*

 há valsa canhota em mim, fico em danças e algumas andanças até a valsa chegar arrebatando. tempos atrás conheci em brassaÏ  a sua poesia em forma de fotografia, que se assemelha minha valsa, da forma mais canhota possível. há um intimismo que chega doer meus olhos quando folheio seu livro que achei numa promoção imperdível, daquelas lojas que vendem de tudo, até pilhas AAAAAA+A para alimentar o tamagotchi da última geração. diabo e anjo se juntaram para assoprar em meus ouvidos "se não fizer isso vai se arrepender amargamente no mármore do inferno...", abracei para não largar mais e comprei, não me arrependi. toda vez dialogo com ele, principalmente nas manhãs nubladas ou em noites que entro na comunhão de ficar bem quieto em casa, com minhas doses imaginárias de paris.

na verdade eu e ele temos mais em comum:revelar poemas.






*obs: copiei, colei e ficou assim: Ï. desculpem não lembro o tal código. sou um canhoto também com essas digitações mais apuradas, de códigos, leve em consideração como uma homenagem ao brassaÏ.

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