há valsa canhota em mim, desde que nasci eu fico em danças e algumas andanças até a valsa chegar arrebatando. tempos atrás conheci em brassaÏ a sua poesia que se assemelha minha valsa, da forma mais canhota possível. há um intimismo que chega doer meus olhos quando folheio seu livro que achei numa promoção daquelas "é pegar ou largar sua vida, caso não executar a coisa certa.", eu fiz e não me arrependi. toda vez dialogo com ele, principalmente nas manhãs nubladas ou em noites que entro na comunhão de ficar bem quieto em casa, com minhas doses imaginárias de paris.
na verdade eu e ele temos mais em comum:revelar poemas. e no fundo mais em comum ainda: somos nada, que só nós mesmos enxergamos algum significado para existir no meio do que chamamos isso de mundo.
*obs: copiei, colei e ficou assim: Ï. desculpem não lembro o tal código. sou um canhoto também com essas digitações mais apuradas, de códigos, leve em consideração como uma homenagem ao brassaÏ.
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