dos beijos roubados sem batom
das línguas dançando tango
dos gemidos suspirados
do tesão descabido sem cabide
dos arranhões poéticos nas costas
das constelações perdidas nos seios
da bebida ardida na boca suja
do cheiro invadindo paredes
das pernas abertas fazendo blues
dos dedos dando ponto de partida
do molhado sem limpidez
dos sorrisos sacanas ao puxar cabelo
do suor embaralhado e descarado
do palpitar ofegante post mortem
dos afagos em meio as fumaças no escuro
da paixão sem ligar no dia seguinte.
Línguas dançando tango foi divino!
ResponderExcluirDo amor despretensioso... Que às vezes, nem é amor.
As vezes uma noite basta, pros dois, pra sempre.
ResponderExcluirPara mim, pernas abertas fazem jazz. Elas só fazem blues quando abertas contra a vontade.
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